A cumprir um período de férias em Río Cuarto, na região de Córdoba, na Argentina, o médio benfiquista Pablo Aimar voltou a frisar que se sente muito bem no Benfica, garantindo que pretende respeitar e cumprir o contrato que tem com os encarnados.
"Foi um ano muito bom em termos individuais, mas não conseguimos ganhar o campeonato, que é aquilo que mais importa numa equipa como o Benfica. Tivemos uma boa vantagem, mas depois perdemo-la... Fizemos um bom ano na Champions, mas acabámos por ser eliminados pelo campeão nos quartos-de-final. Além disso, ganhámos uma das Taças do país, mas aquilo que as pessoas mais querem é o campeonato", confessou "El Mago", em declarações à Radio Rio Cuarto.
"Assinei por quatro anos quando cheguei ao Benfica, um contrato que terminava esta temporada. Há bastante tempo fizeram uma proposta para renovar e, quando me sentei para conversar, nem cinco minutos demorámos a chegar a acordo. Tratam-me muito bem, dão-me condições muito boas e não me posso queixar. Agora tenho mais um ano de contrato", relembrou.
Distinguido, em fevereiro, com o prémio de melhor jogador na Gala de 108.º aniversário dos encarnados, Aimar mostrou-se radiante: "Há uma festa que fazem todos os anos, onde entregam esse prémio. Além disso houve uma homenagem por parte da embaixada argentina em Portugal. Foi muito bonito, contou com a presença de muita gente do clube. Recebo um carinho muito grande por parte das pessoas, tratam-me muito bem".
Sobre a possibilidade de regressar ao River Plate, o clube onde se formou, o médio argentino admitiu que para já só pensa no Benfica: "Não sei de nada. O que digo em relação a isto é que sinto um orgulho por quererem que volte a um lugar onde já joguei. É um orgulho ouvir essas coisas... Mas não posso deixar de lado o facto de me tratarem muito bem em Lisboa, o carinho que me dão. Renovei por mais um ano e vou ficar por lá. Neste momento vou respeitar o contrato que tenho com o Benfica".
Aos 32 anos, depois de 11 temporadas ao mais alto nível no futebol europeu, Aimar garante que continua a apreciar o futebol da mesma forma. "Gosto muito de jogar futebol, tenho muitas 'ganas'. Tenho de desfrutar do futebol até que as minhas pernas permitam. Mas em termos psicológicos também desgasta, porque todos os anos temos de lutar por uma posição. Só podem jogar 11! Creio que a vontade de jogar não se perde. Claro que o corpo não responde da mesma forma como quando tinha 20 anos...", concluiu.
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